Que resposta! O Sporting 'desforrou-se' e goleou o Sporting de Braga por 5-0, em partida a contar para a 21.ª jornada da I Liga.

Era em teoria um teste de risco para o Sporting, ainda por cima poucos dias depois do embate na Taça da Liga onde os leões caíram frente aos arsenalistas.

Face ao desperdício em Leiria, a receita parecia óbvia para a equipa de Rúben Amorim: Marcar cedo e mostrar mira mais afinada face ao festival de oportunidades falhadas nas meias-finais da competição.

Do outro lado estava o melhor ataque fora de portas da Liga. Certo que com baixas de peso, face as ausências de Bruma (por lesão) e Simon Banza (que fechou a participação na CAN). O treinador do SC Braga repetiu a equipa da jornada anterior. Rúben Amorim fez duas alterações, com as saídas de Israel e Edwards e as entradas de Adán e Morita.

O Jogo

Acabou por haver demasiado Sporting e uma ‘sombra’ bracarense em Alvalade. Os donos da casa cedo quiseram demonstrar a sua superioridade. Muito pressionantes sobre o portador da bola, e a não dar espaço ao SC Braga para construir. Pedro Gonçalves, logo a abrir, atirou ao lado da baliza, servido de bandeja por Viktor Gyokeres. O jogador sueco até esteve escondido durante largos períodos do jogo, mas já lá vamos.

O golo dos verdes e brancos acabou por surgir, fruto dessa ação de ‘pressing’, com Victor Gómez a comprometer, Francisco Trincão roubou a bola e disparou cruzado sem hipóteses para Matheus. Oferta dos minhotos a abrir um jogo em que os leões foram Reis e Senhores. A resposta bracarense foi débil e praticamente inoperante durante a primeira parte.

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Não surpreendeu por isso o 2-0, numa obra criada por Eduardo Quaresma, que ‘encarnou’ também o papel de herói. Arrancou pela direita o defesa, combinou com Trincão, a bola passou pelos pés de Pote, sobra outra vez para Quaresma que finalizou da melhor forma.

Com o 2-0, o ritmo do encontro baixou. E até Gyokeres não estava a ser ‘super’ durante a primeira parte. Não era necessário, até porque os bracarenses não davam réplica à altura. O único lance de perigo dos visitantes no primeiro tempo surgiu num remate de Álvaro Djaló que acabou por resultar num canto.

Ao contrário do que tinha acontecido na Taça da Liga, o Sporting aproveitou as oportunidades de que dispôs durante a primeira parte. No segundo tempo, os bracarenses tentaram reduziu para entrarem assim na discussão do jogo. Na sequência de um pontapé de canto de Zalazar, Paulo Oliveira cabeceou para uma grande defesa de Adán. Minutos depois foi Álvaro Djaló, isolado perante o guardião do Sporting, a não conseguir fazer melhor que um remate ao lado.

Falhou o SC Braga, e marcou o Sporting, com a defensiva bracarense a desmoronar-se 'como um castelo de cartas'. E Gyokeres, que estava discreto na partida, apareceu a finalizar depois de uma assistência de Trincão. Sentiram o golpe os homens de Artur Jorge, os bracarenses encolheram-se e os leões fizeram mais golos.

O 4-0 surgiu dois minutos depois. Lance de insistência dos leões, Pote segurou o esférico, esta sobrou para Daniel Bragança que fez o quarto dos verdes e brancos. Haveria também de chegar a mão cheia de golos. Depois de um canto, Nuno Santos disparou para o quinto, que festival!

A ‘avalanche ofensiva’ dos leões não parava e o 6-0 esteve próximo, mas Niakaté evitou o golo, num grande corte. Trincão - o melhor da noite - passou por vários adversários, mas não conseguiu atirar para a baliza, Paulinho deixou em Edwards, mas o jogador do SC Braga evitou que os leões chegassem ao sexto.

Vitória sem mácula do Sporting que voltou a confirmar o excelente momento.

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