O diretor-geral do Sporting de Braga considerou hoje que o clube tem sido “o mais prejudicado pelas arbitragens” na I Liga de futebol e entende que Sérgio Conceição voltou a ser injustiçado com a expulsão em Coimbra.

“(Frente à Académica) Foi o oitavo penalti não assinalado a favor do Braga e o quarto nos últimos minutos do jogo. O Braga tem apenas dois penaltis a favor. Não queremos que os assinalem mal, mas são oito que a crítica reconhece. A verdade é que o Braga é a equipa mais prejudicada pela arbitragem”, afirmou Pedro Pereira.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente comentava a expulsão do treinador após o fim do jogo de Coimbra com a Académica (0-0), considerando que a polémica em torno da mesma “desviou as atenções do essencial, que foi o Braga ter perdido dois pontos”.

“Estão a atirar para o lado o que mais penalizou o Braga, o Sérgio Conceição e todos os nossos grandes profissionais, que foi a arbitragem e os dois pontos perdidos”, reforçou, aludindo ao trabalho de Bruno Paixão, “que, a cinco metros do lance, não viu um penalti sobre o José Luís”.

Pedro Pereira estranha ainda que o conteúdo dos relatórios tenha sido revelado pelos media e confessa a “revolta” do grupo de trabalho `arsenalista´, lamentando que haja “quem queira continuar a brilhar depois do jogo”.

O responsável bracarense revelou que o clube fez uma exposição ao Conselho de Arbitragem sobre o jogo e recordou que os 20 dias de suspensão preventiva aplicados ao treinador “são fruto dos regulamentos e não uma pena da Comissão de Disciplina, que abriu um processo disciplinar, tal como ao presidente da Académica”.

“Chegou a altura de dizer basta. Chega. Não achamos justa esta situação e da mesma forma que a Académica está estupefacta com o que está a acontecer, nós também estamos”, lastimou.

Pedro Pereira recorda, ainda assim, que o Sporting de Braga está a fazer uma época “dentro dos objetivos”, apesar das referidas oito supostas grandes penalidades que ficaram por marcar.

“Há alguma revolta pelo que tem acontecido, mas, ao mesmo tempo, se nos querem derrubar, só estão a dar-nos mais força para encarar de forma mais determinada os momentos decisivos que aí vêm”, concluiu.