O Sporting empatou, esta terça-feira, frente ao V. Setúbal (0-0) e deixou ainda em aberto a decisão do terceiro lugar. Já os sadinos dependem apenas de si para ficarem na Primeira Liga.
Última partida em Alvalade na época de 19/20 para o campeonato português. O Sporting procurava vencer e assim garantir o terceiro lugar da classificação, depois do SC Braga ter derrapado na véspera frente ao Paços de Ferreira. Já o V. Setúbal tentava de forma desesperada somar pontos para assim fugir de uma zona intranquila na tabela classificativa
As apostas em Tiago Tomás e Francisco Geraldes foram as principais novidades na equipa de Rúben Amorim. O jovem de 18 anos fazia a sua estreia a titular com a camisola do Sporting, depois de quatro partidas na equipa principal. Também o médio de 25 anos tinha pela primeira vez esse estatuto com o leão ao peito. Vietto também era novidade do lado dos leões mas com o argentino a sentar-se no banco de suplentes, depois de ter recuperado de um problema no ombro.
A equipa leonina apresentou-se no seu habitual 3-4-3 com Geraldes e Plata no apoio a Tiago Tomás. Já a equipa de Lito Vidigal, com Mansilla e Zequinha como referências ofensivas.
Sem Jovane, aquela que tem sido a principal referência ofensiva do Sporting, os leões tinham a complicada missão de furar a defensiva sadina, tarefa no entanto que não se tem revelado fácil para a equipa de Rúben Amorim, que tem sido tremendamente eficaz. No entanto, tem tido muita dificuldade em alimentar de forma eficiente os avançados. E foi esse os filme que se viu frente aos sadinos, num dos piores jogos da temporada.
Apresentando-se com o novo equipamento alternativo - preto com uma garra de leão impressa - os leões procuravam manter o ciclo vitorioso em Alvalade, já que com o Amorim, o Sporting só tinha conhecido o sabor da vitória, frente a um emblema de Setúbal que já não a saboreava há mais de 100 dias.
Logo no primeiro minuto 1´, Tiago Tomás teve o golo nos pés depois de um passe de Acuña, mas com a baliza escancarada acabou por atirar por cima.
Foi mesmo uma das poucas oportunidades da segunda parte...Tiago Tomás voltou a ser solicitado por vários vezes pelos companheiros, mas sem muitas vezes entender a intenção dos colegas.
Com o jogo demasiado mastigado, os verdes e brancos dominavam, circulavam, somando mais de 70% de posse de bola nos primeiros 45 minutos, mas sem conseguirem encontrar os caminhos da baliza de Makaridze. Com o V. Setúbal demasiado fechado lá atrás, faltava dinâmica para desmontar a teia montada por Lito Vidigal.
Aos 26´, uma combinação entre Acuña e Geraldes resultou num remate do médio, mas o remate saiu sem qualquer perigo. Faltava muita pontaria e inspiração à equipa do Sporting. Nem só um tiro enquadrado com a baliza para as duas equipas nos primeiros 45 minutos.
Na segunda parte, Rúben Amorim apostou em Vietto para o lugar de Stefan Ristovski. Com a entrada do argentino, os leões tornaram-se mais afoitos e conseguiram subir linhas, mas nem por isso a inspiração cresceu para os lados dos donos da casa.
Somaram-se as tentativas, Nuno Mendes tentou de bola parada, 'à la Jovane', mas a bola morreu na barreira. Vietto fez depois o que se viu pouco em Alvalade: Um remate enquadrado com a baliza de Makaridze. O técnico do Sporting arriscou mais um pouco com a entrada de Joelson e mais tarde com Pedro Mendes.
Com tanta posse e pouco efetividade e tiros a lembrar 'pólvora seca', acabou por ser o Vitória a ter a oportunidade para somar os três pontos. Zequinha teve o golo nos pés em cima do minuto 90´, mas Luis Maximiliano evitou o pior.
No final, foi o V. Setúbal que teve mais motivos para festejar, já que fica mais próximo da manutenção. Já o Sporting tem ainda o jogo do Benfica para tentar confirmar o terceiro lugar.
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