Depois do empate na Pedreira, o Sporting regressou esta noite aos bons resultados com uma goleada por 3-0 diante o Moreirense, com mais de 36 mil nas bancadas. Na primeira parte, o jogo chegou a complicar-se para os Leões, mas Hjulmand (54'), Gyökeres (61') e Diomande (90+6) tranquilizaram os adeptos no segundo tempo.
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Amorim tira Paulinho e Rui Borges aposta em defesa a cinco
Rúben Amorim volta a uma fórmula idêntica à estreia no campeonato frente ao Vizela e colocou Gyökeres sozinho na frente de ataque em detrimento de Paulinho que ficou no banco de suplentes.
O avançado sueco aparecia maioritariamente de costas para a baliza (sempre muito "castigado" pela pressão adversária) e contou com o apoio de Pedro Gonçalves e Edwards. O extremo inglês deambulava muitas vezes para o centro do terreno e o camisola 8 aparecia em combinações com Nuno Santos. As bolas paradas e os remates de fora da área eram algumas das estratégias dos Leões para chegar ao golo.
Do outro lado, Rui Borges foi mais conservador e apostou numa defesa a cinco, mais evidente no processo defensivo, com a saída de Madson e entrada de Pedro Amador. Os Minhotos não vieram a Alvalade apenas para defender e procuravam sempre construir a partir de trás.
Ferros, VAR e Kewin Silva tiraram o golo ao Leão
Uma primeira parte de muitas tentativas, mas sem golo, o que causou alguma impaciência nas bancadas. Na verdade, quem começou por ameaçar foi o Moreirense, destemido em Alvalade. André Luís atirou a bola aos ferros aos seis minutos e colocava assim a equipa de Rúben Amorim em sentido.
A partir daí foi mais Sporting. À passagem dos 15 minutos, Morita teve o primeiro nos pés, mas valeu a primeira grande intervenção da noite de Kewin Silva com os postes a darem uma ajuda. Perto dos 20 minutos, foi Esgaio a ter o golo nos pés depois de uma jogada de envolvimento com Gyökeres.
O cerco começava a apertar e aos 29 minutos Hjulmand voltou a contar com o azar dos ferros. Pouco depois, a bola entrou mesmo na baliza, mas desta feita foi o VAR a estragar a celebração de Edwards e repôr a impaciência nas bancadas. Ainda antes do intervalo, nova oportunidade para o Sporting e Kewin Silva a voltar a brilhar com uma dupla intervenção: primeiro ao remate de Nuno Santos e depois a Morita.
Um trio a fazer a delícia dos adeptos
Manuel Oliveira apitou para o segundo tempo sem alterações de parte a parte e com o Sporting a entrar em força na procura do golo. A pressão ofensiva do Leão era de tal forma que por pouco o Moreirense não aproveitou em transição.
Aos 50 minutos, um desentendimento entre Nuno Santos e Gonçalo inácio obriga Adán a sair dos postes para tirar a bola a André Luís. Franco aproveitou que o guardião espanhol estava longe das redes e rematou, mas a bola saiu um pouco ao lado.
Apesar do susto, tanta insistência acabou por dar golo à equipa de Rúben Amorim. Hjulmand tanto tentou que conseguiu ser feliz na meia-distância. Aos 54 minutos, o médio dinamarquês aproveitou uma bola à entrada da grande área e atirou sem hipóteses para Kewin Silva. As bancadas de Alvalade respiravam fundo com a igualdade desfeita.
Desfeita a muralha do Moreirense, foi mais fácil para os Leões dilatarem a vantagem. Aos 61 minutos, Nuno Santos conseguiu chegar à linha de fundo e colocou a bola na cabeça de Gyökeres para o 2-0.
O jogo ficou assim rapidamente resolvido pela equipa da casa e Rúben Amorim aproveitou para avançar para as primeiras substituições. Geny Catamo, Paulinho e Matheus Reis entraram para os lugares de Edwards, Nuno Santos e Esgaio. Aos 79 minutos, Paulinho podia mesmo ter feito o terceiro, mas de novo os ferros a quererem ser protagonistas. Para complicar as contas do Moreirense, Maracás foi expulso aos 88 minutos por acumulação de cartões amarelos. Diomande não quis ficar fora da lista de marcadores e marcou o terceiro já ao cair do pano (90+6).
Com este resultado, os Leões igualam o FC Porto e ficam à espera do que faz o Boavista.
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