O juiz de instrução do tribunal do Barreiro confirmou que os 23 adeptos do Sporting detidos no dia da invasão à Academia de Alcochete vão continuar mais três meses em prisão preventiva, avança o Observador.
Esta decisão foi tomada no âmbito da reavaliação trimestral da medida de coação aplicada aos detidos. As medidas de coação são revistas de três em três meses, com o juiz Carlos Delca a manter a medida de coação máxima para todos.
Só no próximo mês serão reexaminadas as medidas de coação de outros quatro elementos da Juve Leo, detidos em junho e que também estão em prisão preventiva. Neste grupo está Fernando Mendes, antigo líder da claque 'leonina' e apontado como o alegado mentor do ataque à equipa do Sporting.
Outros 10 arguidos, detidos em julho, verão as suas medidas de coação revistas em outubro.
No dia 15 de maio deste ano, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na Academia do clube por um grupo de cerca de 40 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos, jogadores e ‘staff’.
Os 37 arguidos que estão em prisão preventiva ao abrigo deste processo são suspeitos de vários crimes, entre os quais terrorismo, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, sequestro e dano com violência.
Na sequência do ataque à academia, nove futebolistas rescindiram os contratos com o clube.
Rui Patrício, Rafael Leão, Daniel Podence e Gelson Martins saíram em litígio com o Sporting e transferiram-se para outros clubes, enquanto Ruben Ribeiro ainda está sem clube.
Bas Dost, Bruno Fernandes e Rodrigo Battaglia voltaram atrás na decisão de abandonar o Sporting, enquanto William Carvalho saiu para o Betis, após acordo do clube espanhol com o Sporting.
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