Em declarações à agência Lusa, o presidente da União de Leiria confirma a rescisão de contrato com a Leirisport, empresa que gere o Estádio de Leiria.
«A rescisão confirma-se», disse João Bartolomeu à agência Lusa, adiantando que o processo está entregue ao departamento jurídico da SAD e acrescentando: «Não posso neste momento falar sobre o assunto, mas não me preocupa. Já temos outro campo para jogar, uma alternativa que não quero revelar».
A relação entre a União de Leiria e a empresa municipal que gere o Estádio de Leiria, a Leirisport, tem sido marcada por conflitos ao longo dos tempos.
Só nos últimos meses, a SAD da União de Leiria pediu em Dezembro de 2010 a demissão do presidente da Leirisport, depois da empresa municipal ter feito um ultimato à equipa profissional para que pagasse uma dívida de 140.000 euros, referente à utilização do estádio. O acordo de utilização previa o pagamento de 17.500 euros por jogo.
O então presidente da Leirisport, Leonel Pontes, demitiu-se mesmo, alegando falta de condições para continuar.
Em Janeiro deste ano, a Leirisport, já com novo presidente, divulgou que a União de Leiria não paga nada pela utilização do Estádio de Leiria desde o início da época e que as receitas de bilheteira dos jogos da Liga tinham sido penhoradas pela Direcção-Geral dos Impostos por dívidas da SAD à administração fiscal.
O próximo jogo da União de Leiria em casa está marcado para 18 de Fevereiro, quando a equipa treinada por Pedro Caixinha receber o Vitória de Guimarães.
Oficialmente, o jogo está marcado para o Estádio Municipal de Leiria, mas a rescisão inviabiliza a sua utilização para a realização do encontro.
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