"Parece-me importante, neste momento, falar deste trajecto difícil e enaltecer este excelente grupo de trabalho", começou por dizer Ulisses, num discurso totalmente voltado para o interior do clube.
O treinador da formação nortenha foi claro: "Desde que cheguei, fizemos 26 pontos em 19 jornadas, totalizando, com os sete que a equipa já tinha, 33. Não precisámos de 30 jogos para alcançarmos os pontos (necessários para garantir a permanência)".
Ulisses Morais lembrou ainda que o Paços de Ferreira está a quatro pontos do quinto lugar, que "não é prioritário", numa "época difícil", com a saída de vários jogadores nucleares, a somar à incógnita dos que entraram.
"O que espero é aquilo que este grupo nos habituou, que foi trazer felicidade a toda esta gente. É, por isso, importante enaltecer o trabalho e deixar um abraço muito grande a toda esta gente, pelo grande sacrifício que foi esta época", sublinhou.
O técnico repetiu estes argumentos a cada questão colocada sobre o jogo com a Naval 1.ª de Maio, seu antigo clube, colocando a tónica do discurso no grupo pacense, o qual, garantiu, "não acusou o dia menos conseguido", em Matosinhos (derrota por 2-0 frente ao Leixões).
Os titulares Ricardo e Leonel Olímpio, castigados, são os mais recentes problemas do técnico para o jogo de sábado, numa lista de indisponíveis que inclui Paulo Sousa, a contas com uma microrrotura na coxa esquerda, e Livramento, já depois da saída para a Rússia de William, referência do ataque pacense.
"Alternativas existem e temos sempre de as encontrar, mas insisto que devemos enaltecer este excelente grupo de trabalho", repetiu Ulisses Morais.
O jogo entre o Paços de Ferreira, sétimo classificado, com 33 pontos, e a Naval 1.º de Maio, no 10.º lugar, com 30, vai disputar-se pelas 19:15 de sábado, na Mata Real, e será dirigido por João Capela, de Lisboa.
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