Ulisses Morais disse que "gostava de ver o estádio cheio de gente" e de "sentir aquilo que fez da Mata Real um campo tremendamente difícil para qualquer adversário".

"Jogar à Paços não é para todos e, por isso, convido-os (sócios e simpatizantes) a virem ao estádio e a obrigarem a equipa a jogar à Paços", desafiou o técnico, que procura a primeira vitória pelos "castores", após a estreia com derrota no reduto do Marítimo (3-1).

"O resultado anterior é algo que não pretendíamos, mas deu-nos um conjunto de dados para construirmos um futuro melhor", disse, apontando baterias à União de Leiria, um "adversário identificado", que "merece respeito", mas "não pode atemorizar".

Ulisses garantiu "grande motivação e entusiasmo" no grupo, "num cenário de dificuldade que a equipa quer e deve saber ultrapassar", e admitiu vários planos para o jogo de domingo.

"Testámos vários modelos esta semana: um que eu defendo e dois como opção, sendo um deles com três defesas, uma das organizações que já tinha sido testada (no clube) num passado recente", sublinhou o técnico pacense, sem revelar a solução escolhida.

Ulisses Morais referiu ainda que a melhor forma de anular os avançados leirienses, nomeadamente Carlão, passa mais por estar atento à equipa, precisando: "Temos de estar atentos à equipa que faz chegar o jogo ao Carlão. Bem servido, ele faz a diferença. Menos bem servido, é menos útil à sua equipa".

Manuel José vai cumprir o primeiro de dois jogos de suspensão, após expulsão directa frente ao Marítimo, e não é opção, numa lista de indisponíveis que, nesta altura, é extensível a Paulo Sousa, Kelly e Leandrinho, em fases diferentes de recuperação de lesões.

O Paços de Ferreira (sete pontos) recebe a União de Leiria (dez pontos) no domingo, pelas 16:00, num jogo arbitrado por Marco Ferreira, da Madeira.