Na opinião de Pinto da Costa, o que esteve na origem da saída de Villas-Boas para Inglaterra foi o receio de este não ter o mesmo sucesso que alcançou na primeira temporada, algo que José Mourinho conseguiu.

«Ele vive com o fantasma de Mourinho. O Villas-Boas teve receio de não poder ter o mesmo sucesso que teve na primeira época. Acho que isso foi crucial para a sua saída», referiu o dirigente azul-e-branco.

Pinto da Costa disse ainda que a partida do treinador não lhe tirou o sono porque já esperava que isso pudesse acontecer.

«No dia em que se consumou a saída dormi bem porque já tinha tudo previsto. A rescisão do Villas-Boas caiu às 16 horas no fax e às 17h já estava a apresentar o substituto. Eu já tinha o Vítor Pereira de prevenção. Antes do próprio Villas-Boas saber que ia sair, eu já desconfiava da sua saída», assumiu.

No que diz respeito à tão falada “cadeira de sonho”, frase que André Villas-Boas utilizou para descrever o cargo de técnico do FC Porto, Pinto da Costa brincou com o assunto: «O Vítor Pereira nunca disse que estava na cadeira de sonho, este está mesmo no banco».