Vítor Baía mostrou-se extremamente feliz à saída do Dragão Caixa, depois de exercer o seu direito de voto nas eleições para os órgãos sociais do FC Porto, nas quais é candidato a vice-presidente pela lista A, de Pinto da Costa.

O guardião mostrou-se desejoso de assumir as novas funções, esperando que este novo ciclo traga tantos ou mais troféus ao clube quantos aqueles que conquistou enquanto jogador dos 'dragões'

"É uma honra e um orgulho voltar a esta casa. Tenho uma ligação umbilical e de sentimento com este clube. A parte desportiva está ultrapassada, estamos noutro ciclo. Quero que tenha tantos ou mais êxitos como o anterior. Isso exige da minha parte uma grande dedicação e estar imbuído no espírito e cultura FC Porto. E acima de tudo estou confiante nos anos que aí vêm", afirmou.

O antigo guarda-redes falou também da situação do FC Porto na I Liga, frisando que o clube tem “tudo para ser campeão” de futebol num campeonato “atípico”.

"É atípico, não temos comparação. Vimos nesta jornada e vai ser assim, atípico. Não tem a ver com a qualidade dos jogadores ou do treinador, mas com uma conjuntura diferente e que ninguém sabe como poderá terminar. O FC Porto tem tudo para ser campeão, mas aqui não há lógica. O 12º jogador é muito importante e sentimos falta da alma deste clube, que são os adeptos", afirmou o antigo guarda-redes aos jornalistas, ao exercer o direito de voto.

Voltando ao tema das eleições, Vítor Baía referiu que a afluência às urnas é "uma grande demonstração de vitalidade do clube".

"Uma demonstração de força do melhor clube português. Somos uma marca fortíssima e queremos continuar a ser. Onde os sócios puderem intervir serão sempre bem-vindos. A força que têm demonstrado é extraordinária", defendeu.

Sobre o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, Vítor Baía não esconde a admiração que sente pelo dirigente.

"Estamos a falar da pessoa mais importante da história do FC Porto. Todos juntos sabemos o que queremos, temos uma linha e vamos conseguir manter o FC Porto no caminho que queremos e se possível melhorar", referiu ainda.