O Vitória de Guimarães, clube da I Liga de futebol, baixou o passivo para cerca de 12,6 milhões de euros - queda de 12 por cento -, apesar do resultado negativo de quase 500 mil euros.

O valor do passivo no relatório e contas da época 2014/2015, que será discutido em assembleia-geral, a 26 de setembro, confirma a tendência verificada desde que Júlio Mendes assumiu a presidência do clube, em 2012, com o passivo a cair de 24 para 16,3 milhões, em 2013, para 14,2 milhões, em 2014, e, a 30 de junho de 2015, para 12,6 milhões.

É referido, no relatório e contas publicado no sítio do clube, que os fatores que mais contribuíram para a descida do passivo foram "a rubrica de estado e outros entes públicos, fornecedores, financiamentos obtidos e outras contas a pagar".

O clube vimaranense reduziu, assim, entre 2012 e 2015, o passivo em 11,4 milhões de euros (queda de 47.5 por cento), tendo também baixado, na época anterior, o passivo corrente, que, normalmente, tem de ser liquidado até um ano após o balanço, de 3,7 para 2,9 milhões de euros.

O ativo do clube vale, contudo, 39,4 milhões de euros, o que perfaz um capital próprio positivo de 26,8 milhões.

Já o resultado líquido da atividade do clube, que congrega as 10 modalidades amadoras e a gestão das piscinas, cifrou-se no valor negativo de quase 500 mil euros (489.892 euros), graças aos gastos com amortizações e depreciações (931.722 euros) e com juros (393.211 euros), dado que, na combinação entre rendimentos e gastos, os vimaranenses obtiveram um resultado positivo de 835 mil euros.

O resultado caiu quase 200 mil euros relativamente ao exercício da época passada (valor negativo de 300 mil euros), com destaque para as descidas de cerca de 300 mil euros nas vendas (8,4 por cento) e de 200 mil euros nos fornecimentos e serviços externos (8,5 por cento).

O conselho fiscal do Vitória de Guimarães aprovou, por unanimidade, o relatório e contas, considerando que "não só representa fielmente a situação financeira e patrimonial do Vitória Sport Clube, como, do ponto de vista dos resultados obtidos, representa uma elevada performance no sentido da resolução dos desequilíbrios estruturais".

O parecer do órgão, liderado por Eduardo Leite, refere ainda que, em 2014/2015, a gestão das modalidades e piscinas foi "deficitária em cerca de 110 mil euros", apesar do aumento de cerca de 30 por cento na receita gerada pela quota das modalidades.

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