O guarda-redes Luís Maximiano e o médio Wendel vão voltar a testemunhar na quarta-feira no âmbito do processo do ataque à Academia de futebol do Sporting, em Alcochete, devido a falhas na gravação da videoconferência.
Wendel falou depois do guarda-redes e recordou mais uma vez o 'terror' das agressões na Academia de Alcochete.
O médio brasileiro disse ter sido agredido com 'tapas' na cara e admitiu ter visto Acuña e Misic a também ser agredidos, o último com recurso a um cinto. Questionado se viu mais alguém, Wendel respondeu apenas: "mais ninguém".
De seguida, o médio foi ainda questionado sobre se tinha ou não visto Ricardo Gonçalves no balneário. "Quem é esse?", terá perguntado o jogador. No Tribunal esclareceram que Ricardo Gonçalves é o diretor de segurança da Academia de Alcochete e, então, Wendel disse não se lembrar.
O julgamento da invasão à academia ‘leonina’, em 15 de maio de 2018, decorre no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, com 44 arguidos.
Para sexta-feira, está prevista a audição de João Rolan, do ‘staff’ do clube, durante a manhã, e do ex-futebolista italiano do clube Cristiano Piccini, que atualmente alinha no Valência, na sessão da tarde. Lumor vai ser ouvido no dia 22, depois do militar da GNR Nuno Pereira.
O processo, que está a ser julgado no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, tem 44 arguidos, acusados da coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Bruno de Carvalho, à data presidente do clube, ‘Mustafá’, líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e ‘Mustafá’ também por um crime de tráfico de estupefacientes.
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