A assembleia de credores do Santa Clara marcada para hoje, no Tribunal de Ponta Delgada, foi adiada para 21 de janeiro, a pedido do administrador de insolvência, Manuel Castanheira.

Este é já o segundo adiamento solicitado pelo administrador de insolvência, que sustenta o pedido "na incapacidade do clube em gerar receitas para fazer face aos encargos da divida", um argumento aceite pelo Tribunal de Ponta Delgada.

Em causa está a divida do clube ao Banif, cerca de cinco milhões de euros, e a solução encontrada por Manuel Castanheira para manter as portas abertas do clube é transferir parte desta dívida, cerca de três milhões de euros, para a Santa Clara SAD.

"Têm o futebol profissional, tem de haver aqui alguma dinâmica na própria SAD para fazer face ao endividamento", afirmou o administrador de insolvência.

Nesse sentido e para amortizar os restantes dois milhões de euros de dívida, Manuel Castanheira diz que o "clube vai ter de desinvestir no património, ou seja, vender património".

"Além da sede, tem apartamentos, uma loja e tem um terreno, os imóveis têm um valor de um milhão e 800 mil euros, com preços atualizados", disse.

Quer o clube consiga ou não vender património, o Banif quer os dois milhões de euros pagos em dez anos e não perdoa juros.

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