O Desportivo das Aves venceu hoje fora o FC Porto, por 2-1, em jogo da quarta jornada da II Liga de futebol, tendo agora sete pontos, mais quatro do que o seu adversário.

Os portistas, que chegaram a esta partida com três pontos, três golos marcados e três sofridos e sem o médio Sérgio Oliveira, castigado ter sido expulso na ronda anterior, frente ao Portimonense, continuam assim sem ganhar.

Foi, no entanto, o FC Porto B que começou melhor, tendo chegado rapidamente ao golo, após uma rápida troca de bola, que baralhou a defensiva do Aves e isolou Dellatorre, que rematou rasteiro para a baliza e sem hipótese para o guardião Marafona.

O Aves reagiu depressa, impôs velocidade ao seu futebol, apostou em saídas rápidas para o ataque, muitas delas pelo lado direito e foi, aliás, na sequência de uma dessas investidas que Grosso, após um cruzamento, fez o 1-1 com que se chegou ao intervalo.

A segunda parte começou praticamente com as expulsões de Dellatorre e de João Paulo, que se desentenderam e agrediram mutuamente.

O conjunto portista iniciou então um período de forte assédio à área contrária, através de uma boa circulação de bola e do flanqueamento do seu jogo, mas o Aves resistiu e, num lance polémico, fez mesmo o 2-1 por Rabiola.

Os portistas contestaram fortemente a legalidade deste golo alegando que o atacante avense se encontra fora de jogo.

Daí até ao fim, o FC Porto B atacou muito e beneficiou até uma grande penalidade, que Tiago Ferreira desperdiçou permitindo a defesa de Marafona.

Com o lateral esquerdo Mamadu em grande estilo e incansável no seu corredor, o Aves procurou tirar partido do adiantamento portista no terreno para lançar um ou outro contra-ataque, um dos quais terminou com um grande remate de Renato, que quase surpreendeu Stefanovic (71).

Minutos depois, Victor Luís rematou forte, a bola sofreu um desvio e foi à barra da baliza avense, tendo Sebá falhado a recarga.

O Aves, muito coeso na sua defesa, conseguiu manter a sua baliza a salvo até ao fim, ao passo, que os portistas foram perdendo frescura física e lucidez à medida que o jogo se aproximou do seu fim, talvez porque jogaram a meio da semana, ao passo que o seu adversário descansou.

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