Num negócio verdadeiramente milionário, a Câmara Municipal de Aveiro terá ficado prejudicada em cerca de 1 milhão de euros, havendo suspeitas de financiamento ilegal ao Beira-Mar, através de uma verba-fantasma de um terreno.

O negócio, suspeito, foi feito em tempo recorde na madrugada de 18 de Julho de 2009. Nessa altura, Élio Maia, presidente da Câmara de Aveiro, vendeu os terrenos com piscinas ao Beira-Mar por cerca de 1 milhão e 300 mil euros e, na mesma madrugada, o presidente do clube, Mano Nunes, vendeu esses mesmos terrenos à empresa imobiliária Nível Dois por 2,5 milhões.

Segundo o CM apurou, Mano Nunes terá pago à Câmara de Aveiro com um cheque pré-datado que não pôde ser cobrado por alegadas irregularidades.

Após várias tentativas falhadas para que o Beira-Mar pagasse o negócio das piscinas à autarquia, o Finibanco terá devolvido o cheque à origem e a autarquia ainda não conseguiu ver o dinheiro da venda das piscinas. Já o Beira-Mar arrecadou os 2,5 milhões de euros na escritura de venda dos mesmos terrenos à Nível Dois.