Uma grande penalidade convertida por Celestino, aos 39 minutos, fazia prever um resultado diferente, mas Castro (83 minutos) e Lico (90+1) despertaram "tarde", mas a tempo de conseguir três preciosos pontos para os jogadores da formação de Moreira de Cónegos.
Com este resultado, o Moreirense, que não ganhava desde a quinta jornada, saiu do penúltimo lugar, entregando-o ao “onze” de José Mota, incapaz de dar sequência a uma série de dois triunfos consecutivos.
O clube de Lisboa começou a partida com mais objectividade, mas sem criar grandes oportunidades de golo, enquanto a formação de Jorge Casquilha mostrou-se mais afoita.
Aos oito minutos, Lico obrigou o guarda-redes visitante a defender, em esforço, com os pés e, aos 26, Castanheira fez o mais difícil, ao rematar por cima, numa recarga a um livre de Lico.
Os “azuis” do Restelo apenas se aproximaram com perigo da baliza de Tigrão após a primeira meia hora de jogo. Miguel Rosa tentou abrir o marcador, mas o guardião minhoto estava atento.
No lance seguinte, aos 39 minutos, Cosme Machado considerou que Pinto fez falta sobre Miguel Rosa e assinalou uma grande penalidade que Celestino converteu.
No segundo tempo, os papéis inverteram-se e o conjunto orientado por José Mota foi o primeiro a aparecer no jogo com remates de Abel Camará (56 e 63 minutos) e Pelé (61).
Em desvantagem, o Moreirense surgiu, por seu lado, muito apático e só conseguiu criar perigo aos 66 minutos, através de um remate de Lico, que Semmi aliviou para canto.
Seguiram-se oportunidades para ambos os lados, mas sempre num registo de jogo muito pouco emotivo.
Mas, aos 83 minutos, Castro viu-se sozinho no meio-campo, com a bola a chegar-lhe miraculosamente aos pés, e não desperdiçou. O forte remate do “capitão”, que festejou efusivamente com o treinador, fez o Moreirense acreditar.
Lico, após assistência de Renato Santos, acabaria por protagonizar a reviravolta no marcador, já nos descontos, garantindo a manutenção da invencibilidade do Moreirense em casa, em jogos para o campeonato.
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