Cinco meses depois da última vitória para o campeonato, no seu reduto, os vila-condenses voltaram a triunfar em casa, num resultado que veio complicar, ainda mais, situação do Leixões nos últimos lugares da tabela classificativa.
Numa partida com poucos motivos de interesse e de fraca qualidade técnica, a turma da foz do Ave disfarçou uma exibição menos conseguida com os dois golos de Bruno Gama.
O primeiro tempo foi mesmo marcado por inconsequentes batalhas no meio-campo, com o esférico a andar, quase sempre, arredado das duas balizas, num claro espelho das dificuldades de ambos os conjuntos na construção ofensiva.
O Leixões ainda tentou, num par de investidas desconexas, inverter a sonolência do desafio, mas acabou por ser o Rio Ave, em duas arrancadas de Bruno Gama e José Gomes, a gerar maior emoção.
E não fosse um cabeceamento, por cima, de Tarantini já perto do intervalo, e nada haveria a assinalar de realmente perigoso nos primeiros 45 minutos.
No segundo tempo, o Rio Ave entrou com maior dinâmica, e os remates de Adriano a Tarantini serviram de pré-aviso para uma formação matosinhense que voltava a não mostrar ideias para chegar à baliza de Carlos.
O esforço dos anfitriões, ainda que em serviços mínimos, acabou por ser premiado à passagem do minuto 71, num soberbo livre apontado por Bruno Gama, que inaugurou o marcador.
Só quando se viram em desvantagem os leixonenses gizaram uma reação, com um remate de Zé Manuel, que praticamente resumiu a coerência dos visitantes na finalização.
O Rio Ave aproveitou o desnorte do adversário e ampliou o resultado, aos 80 minutos, novamente por Bruno Gama, desta feita na sequência de uma jogada de Chidi.
Já perto do final, Pouga desperdiçou o golo de honra para o Leixões, com um cabeceamento ao lado, que foi a imagem da ineficácia da equipa de José Mota neste desafio.
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