Carlos André Gomes venceu hoje as eleições antecipadas para a presidência do Marítimo, após queda da direção, derrotando Carlos Batista, vice-presidente demissionário da direção de Rui Fontes, com 71,2 % dos votos.
O candidato da lista A arrecadou um total de 19.343 votos, derrotando a lista B encabeçada por Carlos Batista, que integrou a direção do atual presidente e assume ainda o papel de dirigente na sociedade anónima desportiva maritimista, que somou 7.304, 27,1%.
Carlos André Gomes, de 53 anos, que trabalhava na Agência Regional para a Investigação (ARDIT), assume a direção do Marítimo para o quadriénio 2023-2027.
O emblema insular foi liderado nos últimos 35 anos por Rui Fontes, de 1988 a 1997 e, posteriormente, por Carlos Pereira, de 1997 a 2021, retomando ao primeiro de 2021 até ao momento, tendo a direção caído após várias demissões nos órgãos sociais, levando a eleições antecipadas.
A direção agora eleita será composta ainda por Victor Calado, vice-presidente para a área administrativa e financeira, Rubina Gonçalves como vice-presidente para a área jurídica, comunicação e relações externas, Jorge Freitas como vice-presidente para o património e atividades amadoras e Gonçalo Romão para vogal efetivo.
O conselho fiscal tem para presidente Miguel Silva Gouveia, além de André Gonçalves (vice-presidente), Oribaldo Sousa (secretário), João Luís Esmeraldo (vogal) e Roberto Gomes (vogal).
Para a Mesa de Assembleia Geral, Tranquada Gomes será a presidente e Bruno Melim como vice-presidente, tendo André Freitas como secretário efetivo.
O investigador, que apresentou a sua candidatura sob o lema ‘Em honra da tua história’, garantiu, em campanha, que a direção do clube será a mesma nas sociedades anónimas desportivas (SAD) de futebol e andebol, tendo confirmado que o antigo internacional Danny será o diretor desportivo para o futebol.
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