O Vilafranquense já carimbou a permanência na II Liga de futebol, mas o técnico Filipe Gouveia revela que o objetivo passa agora por vencer os três últimos jogos e atingir os 50 pontos.

“Faltam nove pontos para conquistar e vamos à procura de chegar aos 50 pontos, pois o grupo é ambicioso”, disse em declarações a agência Lusa o treinador, que assumiu a liderança da equipa à quarta jornada, substituindo Carlos Pinto no cargo.

No domingo, os ribatejanos recebem o Benfica B, pelas 11:00, visitando depois o líder Casa Pia (dia 7), antes de terminarem o campeonato com a receção ao Trofense.

Em caso de triunfos, a equipa de Vila Franca de Xira, que está em nono lugar, com 41 pontos, ainda pode subir na tabela classificativa.

Sobre a temporada, a melhor de sempre do Vilafranquense na II Liga de futebol, Filipe Gouveia mostrou-se extremamente satisfeito com a marca e recordou que quando assumiu o comando técnico a equipa ocupava o último lugar.

“Quando entrámos, o objetivo era a manutenção, visto que ocupávamos último lugar, e certo é que na primeira volta ainda conseguimos fazer 19 pontos e nesta segunda já fizemos 22”, nota, dissipando dúvidas sobre a boa temporada.

Em 31 jornadas já disputadas, o emblema de Vila Franca de Xira somou 10 vitórias, 11 empates e 10 derrotas.

“Estou muito satisfeito pela época que temos feito, mas o grande mérito é dos jogadores, porque eles é que acreditaram na proposta que fizemos e têm sido fantásticos, quer nos treinos, quer nos jogos”, sublinhou, acrescentando que os atletas “têm sido a chave mestra deste sucesso”.

Além de já ser a melhor época no segundo escalão, num total de três participações, a equipa atravessa a melhor fase da temporada.

Os ribatejanos venceram três dos últimos quatro compromissos e pontuam há seis rondas consecutivas.

“Houve vários jogadores que foram titulares e outros que foram sendo opção, mas o grande segredo para este bom período tem sido a coesão e equilíbrio do grupo”, atira.

Os guarda-redes Luís Ribeiro e Adriano Facchini e os laterais-direitos Edu Machado e Mike Moura, a título de exemplo, somam “sensivelmente” o mesmo tempo de jogo durante toda a temporada, acrescenta.

Todavia, o facto de a equipa jogar em Rio Maior continua a ser uma “pedra no sapato”.

“Queríamos que os nossos adeptos não tivessem de se deslocar uma hora de carro para assistir aos nossos jogos, mas temos de nos adaptar às situações”, lamenta o técnico, que esta época viu a equipa quebrar o “mito” de que o Vilafranquense não conseguia vencer em casa.

Cinco dos triunfos dos ribatejanos foram alcançados na condição de anfitriões, sendo que três deles foram consecutivos.

“Desmistificámos esse mito e isso foi bom para o grupo ganhar confiança”, salienta.

Sobre o futuro, Filipe Gouveia, que tem contrato até ao final da temporada, deixa tudo em aberto.

“Tenho preferência por ficar por aqui, pois já conheço a realidade, mas no futebol tudo muda muito rápido”, afirma, lembrando que há duas épocas treinava na Arábia Saudita.

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