O Feirense apresentou um protesto pela verdade desportiva num comunicado divulgado nas redes sociais do clube, em virtude do cancelamento da época desportiva da II Liga portuguesa de futebol.
No protesto, o clube diz concordar com “a implementação de todas as restrições em defesa da saúde dos portugueses”, mas “repudia a decisão de terminar a II Liga” com “claro prejuízo para o Feirense”.
Em comunicado, o clube garante que “os feirenses não se vão calar” perante a decisão tomada.
“É uma decisão que viola os princípios democráticos implantados há 46 anos e que recentemente celebrámos, com prejuízo do futebol, da verdade desportiva de muitos clubes, em benefício apenas de alguns”, lê-se.
À margem do clube, a SAD do Feirense prepara uma reação ao cancelamento da II Liga, que será divulgada após uma reunião entre a Liga e os clubes participantes na competição.
O Governo definiu na quinta-feira, no plano de desconfinamento da pandemia de COVID-19, que a I Liga de futebol e a final da Taça de Portugal vão poder ser disputados, permitindo também desportos individuais ao ar livre.
A retoma da I Liga de futebol, a partir de 30 e 31 de maio, está sujeita a aprovação da Direção-Geral da Saúde (DGS) de um plano sanitário, anunciou o primeiro-ministro, explicando que os jogos vão realizar-se sem a presença de público nos estádios.
O reinício do futebol profissional está limitado ao principal escalão, com a II Liga a não receber ‘luz verde’ para poder retomar a competição.
Faltam disputar 90 jogos do principal escalão, que é liderado pelo FC Porto, com um ponto de vantagem sobre o campeão Benfica, assim como a final da Taça de Portugal, que vai opor Benfica a FC Porto.
Na altura da suspensão, Nacional e Farense ocupavam os dois lugares de subida na II Liga, com os madeirenses no primeiro lugar, com 50 pontos, mais dois do que os algarvios.
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