Licá deu este sábado a vitória ao Estoril-Praia diante do Belenenses, por 1-0, em jogo da oitava jornada da Liga de Honra em futebol, mantendo os “canarinhos” invencíveis no Estádio António Coimbra da Mota, na Amoreira.
O Estoril reforçou ainda o “título” de melhor defesa, uma vez que ainda não consentiu qualquer golo na Amoreira em jogos da Liga de Honra, e travou o ataque do Belenenses, que chegou a esta jornada como o mais concretizador fora de portas, a par do Penafiel, com sete golos.
Os “azuis” fizeram por enriquecer a estatística, ganhando o claro domínio da bola e do jogo, mas acabaram por descuidar-se na manobra defensiva. O Estoril-Praia apercebeu-se dessa lacuna e apostou num misto de contra-ataque e ataque organizado para surpreender o adversário.
O primeiro lance de perigo aconteceu aos 18 minutos, quando Léo Kanu, emprestado pelo Benfica ao Belenenses, surgiu à entrada da pequena área a cabecear ao lado da baliza defendida por Vagner, após cruzamento de Victor Lemos.
Licá, aos 30 minutos, deu o primeiro sinal de perigo para os “canarinhos”, mas também levou a bola a sair junto do poste esquerdo de Coelho. No entanto, em cima do intervalo o atacante do Estoril-Praia abriu o ativo, com um remate de pé direito, a responder à assistência de Fabrício, na esquerda.
Na segunda parte, o Belenenses entrou determinado em tentar igualar e Duarte Machado, de fora da área, faz a primeira tentativa, aos 49 minutos, mas a bola saiu ligeiramente por cima. Na resposta, Fabrício também não deu o melhor seguimento à bola e pouco depois voltou a não ter arte, nem engenho, para fazer o golo após assistência, de trivela, de Licá.
O jogador emprestado pela Académica voltaria a estar em destaque, aos 75 minutos, quando apareceu isolado frente a Coelho, mas não teve a frieza necessária para bisar.
O Belenenses começou então a jogar mais com o coração do que com a cabeça e por diversas ocasiões tentou jogadas pelos flancos que acabaram anuladas pelos laterais do Estoril-Praia.
Miguel Rosa, aos 88 minutos, por pouco não igualou, numa altura em que os comandados de Marco Silva estavam "presos" no seu último terço do terreno.
Com João Coimbra visivelmente limitado, a coxear da perna direita, o Estoril ia sentido dificuldades para partir para o ataque, contudo os pupilos de José Mota acabariam por não alterar o resultado.
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