O encontro não teve história: os portistas foram claramente superiores ao adversário, deram até a sensação de que podiam ter feito ainda mais golos se fosse preciso e, em suma, obtiveram uma vitória fácil.

O Guimarães provou por que tem o ataque menos concretizador da prova. Marcou apenas 14 golos em 28 jornadas e hoje não deu trabalho nenhum ao guarda-redes Fabiano.

O FC Porto B marcou cedo. O central vimaranense Touré perdeu a bola na sua área Dellatorre aproveitou, rematando colocado para fazer o primeiro golo.

Três minutos depois chegou o 2-0, desta vez de penálti, convertido por Abdoulaye. Zazá derrubou Tozé em plena grande área e o árbitro assinalou, bem, o castigo máximo.

O golo pôs a nu a fragilidade defensiva do Guimarães e a insegurança de Touré, que, mais tarde, cometeu novo erro, de que resultou o 3-0, apontado por Sebá (75).

A superioridade portista podia ter-se traduzido em mais golos, não fosse, por vezes, a displicência de alguns jogadores, talvez deslumbrados com as facilidades encontradas.

A história manteve-se na segunda parte, tendo o FC Porto reforçado o domínio e a superioridade ante um opositor inseguro, inofensivo e frágil, que justificou porque chegou este jogo no 20º lugar e não vence desde 16 de dezembro, quando bateu fora o Leixões por 2-0.

Depois de ter conquistado facilmente vantagem no marcador, o FC Porto optou por um ritmo baixo, com a cumplicidade de um Guimarães que andou quase sempre atrás da bola.

O segundo tempo serviu apenas para o FC Porto vincar o seu ascendente e, também, para o médio Michael brilhar acima de todos os outros jogadores, com a sua entrega, segurança defensiva e clarividência na hora de tomar decisões.

Fábio Martins estabeleceu o resultado final, concluindo uma jogada bem desenhada pelo ataque portista e toda ela ao primeiro toque. A bola passou por Tozé, Edú, novamente Tozé e chegou a Fábio Martins, que fez o 4-0 final.

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