O Gil Vicente informou hoje ter pedido uma reunião urgente à Comissão de Auditoria da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), com o objetivo de esclarecer os fundamentos que estiveram na aceitação de alguns clubes.

“Pretende o Gil Vicente com esta diligência que lhe seja esclarecido os fundamentos que estiveram na origem da aceitação dos documentos apresentados por algumas sociedades desportivas no âmbito do processo de candidatura às provas oficiais”, refere o clube gilista, em nota do seu presidente, Antonio Fiuza.

O Gil Vicente indica que a reunião é pedida à comissão composta por José Silva, Fernando Matos, José Montenegro, Tiago Bastos e Rui Andrade, e com o conhecimento ao presidente da Liga, Luís Duque, e à Comissão Executiva do organismo.

O clube reitera o que já afirmou durante a semana, que, no seguimento de uma consulta aos processos de candidatura, “foram detetadas irregularidades” que quer ver esclarecidas, no sentido de “tomar as medidas necessárias”.

Na terça-feira, numa conferência em que estiveram dois responsáveis do seu departamento jurídico, Pedro Macieirinha e Vítor Fernandes, o clube apontou irregularidades em pelo menos nas candidaturas de Vitória de Setúbal e Boavista.

Também durante a semana, Luís Duque, que anunciou a sua recandidatura à presidência da Liga e cujas eleições estão agendadas para 28 de julho, abordou o problema.

“Não pode haver uns beneficiados em detrimento de outros. Não pode haver cumpridores de fora e não cumpridores dentro. Não estou a dizer que é isso que está a acontecer neste momento, mas, se tivermos de analisar, vamos analisar”, disse então o dirigente.

O Gil Vicente desceu à II Liga, depois de ter sido 17.º e penúltimo classificado no campeonato.