Na estreia de Paulo Alves no comando técnico dos gilistas, a derrota acaba por ter um sabor amargo para os barcelenses, que na segunda parte tiveram sinal mais, conseguindo, inclusivamente, reagir à desvantagem que se registava ao intervalo.

O Gil Vicente, que soma quatro jogos sem vencer, até entrou melhor no desafio, mas acabou por ser o Varzim a adiantar-se no marcador, logo aos 8 minutos, num livre de execução perfeita de Mendes.

Em desvantagem, os barcelenses não se encolheram, e combatendo, sobretudo, contra um terreno pesado, aproximaram-se da baliza varzinista, que vinha também de uma derrota e um empate.

Rui Pedro era, nesta fase, o elemento em destaque nos visitantes, protagonizando um par de remates com perigo para o guardião da casa.

Ao atrevimento gilista, o Varzim tentava responder em contra-ataque, mas só através de um canto, que Pedro Santos não desviou eficazmente, conseguiu ameaçar os forasteiros.

O intervalo acabou por fazer bem às duas equipas, que regressaram do descanso mais desenvoltas, protagonizando lances perigosos junto das duas balizas.

Os visitantes mostravam então maior atrevimento, e um futebol mais sustentado, sendo premiados com o golo do empate, a dez minutos do final, com Rodrigo Galo a aproveitar uma desatenção da defensiva poveira.

O jogo ganhou então a emoção que nunca teve, com as duas equipas perto de atingir o golo da vitória. Teve mais felicidade o Varzim, quando no último suspiro do encontro, Gonçalo Abreu, em iniciativa individual, colocou em euforia os adeptos locais.