No regresso do Sporting da Covilhã ao Estádio Santos Pinto, os agora treinadores afirmam que, com o público mais próximo, os jogos da equipa na II Liga de futebol vão ter mais emoção e ser diferentes.
"Os adeptos ajudam a ganhar jogos e vamos sentir mais o apoio. Agora, os jogadores que se convençam que a pressão é para os dois lados", avisa Vítor Cunha, que, juntamente com Luciano, é um dos dois elementos que se mantêm no grupo de trabalho desde a altura em que os serranos jogavam no antigo campo, há nove anos.
O treinador-adjunto acredita que a mudança de casa vai ajudar o Sporting da Covilhã desportivamente, mas entende que os jogadores terão de ter "personalidade" e "maturidade".
"No Santos Pinto vamos ver os rostos das pessoas, só que também vemos essas caras quando as coisas não correm bem", realça o antigo médio, em declarações à agência Lusa. Essa exigência, considera o adjunto de Chaló, tanto pode motivar os jogadores, como fazê-los bloquear.
Luciano, antigo guardião dos "leões da serra", agora treinador de guarda-redes, considera muito mais entusiasmante ter o público a poucos metros.
"Quando a equipa necessitar do público, vai sentir-se muito mais o apoio para dar a volta a resultados", antevê Luciano, sobre o estádio onde passou "os melhores momentos no futebol".
Embora a equipa tenha de se adaptar a um campo com outras dimensões, os antigos jogadores esperam capitalizar a grande vantagem: "A emoção, o calor do público", frisa Luciano, à Lusa.
O Sporting da Covilhã disputa na quarta-feira, às 16h00, com o Olhanense, a terceira jornada da II Liga já no estádio localizado na zona alta da cidade.
O emblema serrano mudou-se na época 2005-2006 para o Complexo Desportivo da Covilhã, onde as instalações são modernas.
Em junho do ano passado, a direção justificou a decisão de voltar ao Estádio Santos Pinto com o desejo de fazer a vontade aos sócios, mas devido a impedimentos burocráticos só agora o clube obteve a autorização.
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