Jorge Moreira foi hoje eleito presidente do Leixões, da II Liga de futebol, para o triénio 2018/2021, com 168 votos, numa eleição em que foi o único candidato.

Num ato eleitoral que decorreu entre as 19:00 e as 24:00 de sexta-feira, registaram-se ainda 14 votos em branco.

Em declarações à agência Lusa, o ex-líder da claque Máfia Vermelha, que se propôs "arrumar a casa" após a demissão dos corpos sociais em outubro, apontou como prioridades “reunir com os responsáveis de cada secção e renegociar o PER - Processo Especial de Revitalização".

"Só no início do próximo ano é que estaremos em condições de implementar medidas. Há que esmiuçar primeiro, para não sermos induzidos em erro", acrescentou o novo presidente, que até há pouco tempo colaborava no departamento de futebol de formação do Leixões.

Afirmando temer “uma surpresa desagradável quando nos próximos dias conhecer a realidade do Leixões", Jorge Moreira justificou o seu receio "por causa da opacidade e falta de transparência e de rigor da gestão da anterior direção".

"Há muito pouca informação, o que me deixa apreensivo", acrescentou o líder da lista de consenso que quer "acabar com as guerras e criar condições para reerguer o clube".

Enfatizando por isso que, nesta fase, "o importante é agregar, envolver e partilhar, independentemente dos quadrantes", o sucessor de Duarte Anastácio quer, ao longo do próximo triénio, que a união do clube seja "o mais importante".