O presidente da Oliveirense, José Godinho, anunciou na quarta-feira a decisão irrevogável de não se voltar a candidatar à liderança do clube da II Liga de futebol, do qual será “apenas adepto até morrer".

Após sete anos na presidência do clube, José Godinho não escondeu a tristeza que sente nesse momento que apelida de "definitivo" e sobre o qual assegura nada o fará mudar de opinião.

"O único apoio que senti e que nunca me abandonou foi o do presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis. Mas isso não chega e por isso agora tomei uma decisão definitiva", frisou José Godinho, em declarações à agência Lusa.

O presidente da Oliveirense disse não estar preocupado com a sua sucessão e alertou que é necessário "ter calma e paciência" garantindo que "alguém irá aparecer".

"Acredito que no próximo dia 27 alguém irá aparecer. A Oliveirense é um clube com muitas particularidades mas é preciso ter calma. Vai aparecer alguém para me substituir", reiterou.

José Godinho, nesta reta final do mandato, lembrou que, "apesar de este ser um momento difícil", não poderia continuar nestas condições.

"Em sete anos deixei ficar no clube meio milhão de euros. Tinha de haver um fim para isto. Sem apoio era incomportável continuar", rematou.

A Assembleia Geral eletiva voltou a ser marcada para 27 de abril, altura em que se espera que apareça uma lista para a presidência da Oliveirense, para suceder a José Godinho.

Após 42 jornadas, a Oliveirense já está despromovida da II Liga para o Campeonato de Portugal, ocupando o 24.º e último lugar, com 29 pontos.

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