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Equipa de Matosinhos venceu o Desportivo das Aves.
O Leixões continua firme na luta pela subida de divisão, depois de ter vencido hoje em casa o Desportivo das Aves, por 1-0, no encontro que fechou a 35.ª jornada da II Liga portuguesa de futebol.
O ugandês Kizito foi o autor do golo que valeu ao Leixões manter-se a apenas três pontos do Arouca, que está em segundo lugar com 62 pontos, contra 59 dos leixonenses, que agora têm seis pontos de avanço sobre a Oliveirense e o Desportivo das Aves.
Num encontro que era para ser jogado à porta fechada, o Leixões entrou forte, lançou-se ao ataque, imprimiu velocidade ao seu futebol e criou alguns sobressaltos junto da baliza visitante, sem, contudo, construir situações claras de golo.
O Aves não se ficou e procurou sacudir a pressão ofensiva leixonense, o que deu origem a um jogo vivo e interessante durante os primeiros 20 minutos, mas que dificilmente podia ser mantido por muito tempo.
Diogo Ribeiro, para o Aves (16), e Luís Silva, para o Leixões (20), tentaram a sua sorte rematando à baliza adversária, mas sem a força e a direção que ambos desejariam.
Numa altura em que o encontro estava numa fase mais calma, o Leixões marcou. O lateral esquerdo Sequeira executou um cruzamento largo, Tiago Borges recolheu a bola cruzou e Kizito levou a melhor sobre um defensor avense, fazendo o 1-0.
A segunda parte teve pouco a ver com a primeira. Foi mais mal jogada, talvez porque o calor que se fez sentir hoje no Estádio do Mar foi retirando frescura física e aparentemente também lucidez às duas equipas.
Ainda assim, o Aves esteve perto do golo num desvio de cabeça do recém-entrado Tiago Cintra, a que Rui Sacramento se opôs com uma defesa aparatosa.
A verdade, porém, é que a qualidade do jogo caiu muito e foi-se acentuou-se à medida que o encontro caminhou para o fim.
Os nervos começaram também a apoderar-se dos jogadores das duas equipas e por isso sucederem-se os cartões amarelos na parte final para os dois lados, mas o Leixões foi o mais penalizado porque Calé acabou expulso, devido a acumulação de cartões amarelos, e deixou a sua equipa em inferioridade numérica durante um quarto de hora.
O Aves procurou aproveitar a situação, mas não conseguiu melhor do que alguns livres perigosos junto à área leixonense, dos quais, porém, nada resultou.
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