O dirigente do Varzim, que tinha recuado na decisão de se recandidatar depois de Manuel Moreira ter avançado com a lista, considerou que a atitude do candidato desistente não foi positiva para a estabilidade do clube, mas afirmou que comandará o emblema poveiro até ao final da época.
«Estiveram mal ao emitir um comunicado a anunciar a desistência sem informar o presidente da Assembleia-geral e os órgãos sociais com quem, horas antes, estiveram reunidos. Apanhou-nos de surpresa, ou seja, soubemos pela comunicação social que não ia haver acto eleitoral. Foi pena», analisou Lopes de Castro.
O presidente do Varzim anunciou, ainda assim, que se vai manter na liderança do clube até ao final da época, altura em que irá ponderar a sua continuidade: «Precisamos de saber o que está por detrás disto tudo. Vamos tentar perceber, tirar as ilações necessárias e ver se é possível continuar ou não a colocar uma lista e concorrer».
Entretanto, sobre o comunicado que a candidatura de Manuel Moreira enviou às redacções para anunciar a desistência, Lopes de Castro disse que «é tão estranho como mal redigido».
«É próprio de quem nunca esteve numa Assembleia-Geral do Varzim. Dizerem que o clube está em falência técnica é desconhecerem o assunto», afirmou.
Com a anulação das eleições de hoje, esta foi a quarta vez, no último ano, em que o cato eleitoral no Varzim ficou vazio. Mantendo-se na gestão corrente do clube, Lopes de Castro vai cumprir o seu sétimo ano na liderança do clube.
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