O avançado disse hoje que era «impensável» acabar a carreira depois do desempenho na última época e justificou a continuidade no Freamunde com a “relação de coração” com o clube da Liga de Honra de futebol.
«Na minha continuidade pesou a grande época que fiz. Face a esse rendimento, era impensável acabar. Estou aqui ainda com mais motivação e maior responsabilidade, porque fui o melhor marcador da prova», explicou Bock à agência Lusa.
O experiente avançado do Freamunde, de 35 anos, disse ainda que o seu grande trunfo a época passada foi ter pensado mais em ajudar a equipa do que nos golos que podia marcar e considerou que «não era surpresa nenhuma» voltar a ser o goleador da prova, face às condições proporcionadas pelo clube.
Bock revelou também ter recebido «propostas mais vantajosas em termos financeiros» para sair, mas «o coração falou mais alto» na hora de decidir continuar no Freamunde, mantendo a braçadeira e as responsabilidades de “capitão”.
«O meu papel principal, como capitão, é recebê-los bem e ajudá-los a integrarem-se o mais rápido possível. Mostrar-lhes que isto é uma família e, sem desrespeitar nenhum clube, que o Freamunde é diferente dos outros clubes todos», sublinhou.
O camisola 8 dos “capões” disse ainda estar apostado em fazer «uma boa pré-época», lembrando que «é isso é que vai dar consistência à equipa para o resto da temporada».