O treinador Pedro Miguel só fica na Oliveirense, clube da Liga de Honra de futebol, com garantias de «bom planeamento do plantel» e diz que é «um treinador no desemprego».
Na terceira temporada consecutiva na Liga de Honra, a Oliveirense voltou a lutar pela promoção, à semelhança do que aconteceu na última época, mas hoje terminou o campeonato no quarto lugar, com 45 pontos.
«Pode ter sido o meu último jogo. Não quer dizer que não aconteça algo diferente. Neste momento sou um treinador no desemprego e com convites só para casamentos. Eu já disse que só ficaria com muito boas condições de planeamento do plantel», disse.
Apesar de ter a ambição de levar a Oliveirense ao escalão principal, o treinador garante: «Ou tenho as mesmas armas que os outros têm, ou, se for para começar como começámos, não ficarei na Oliveirense. Tinha um enorme prazer em levar a equipa à primeira Liga e depois sair».
A derrota na penúltima jornada diante do Penafiel deitou por terra as aspirações da Oliveirense de subir à Liga principal e, após o desaire de hoje frente ao Varzim, na última ronda, o treinador sente que podia ter ido mais longe.
«Temos sentimento de tristeza porque não tivemos competência para fazer melhor no fim da época, mas acho que às vezes exijo demais dos jogadores. Fizemos um bom campeonato e eu fico com a ideia de que podíamos ter feito algo mais», destacou Pedro Miguel.
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