O Portimonense venceu hoje o Vitória de Guimarães B por 2-1, num jogo intenso, emotivo e com muitos lances passíveis de golo, em ambas as balizas, a contar para a 19.ª jornada da II Liga de futebol.

Sem Josué, nem Vítor Bastos, ambos castigados, e Leandro Freire chamado da equipa principal, o anfitrião Vitória B entrou em jogo com vontade de o dominar, embora o Portimonense se tenha mostrado agressivo a meio-campo e perigoso, através das iniciativas de Fábio Felício, no flanco esquerdo.

Aos 22 minutos, os vimaranenses dispuseram de duas oportunidades flagrantes para abrir o marcador: primeiro, Diogo Lamelas, em boa posição, permitiu a defesa ao guardião algarvio e, depois, Índio, isolado, atirou muito ao lado.

Num período em que o Vitória B estava ligeiramente melhor, o Portimonense chegou à vantagem, num golo de meia distância de Wakaso (32 minutos), na ressaca de um canto.

Em desvantagem, os vitorianos procuraram chegar à igualdade e, em cima do intervalo (45+1), estiveram lá perto, mas Freire, sem ninguém pela frente, cabeceou por cima.

O Portimonense entrou melhor no segundo tempo e Fábio Felício acabou por introduzir a bola na baliza (52 minutos), na cobrança de um livre. Contudo, a bola ressaltou num jogador e Rui Silva assinalou fora-de-jogo.

Os algarvios surpreenderam, constantemente, a equipa da casa no contra-ataque. Paulo Oliveira evitou o golo (56 minutos) e, no lance seguinte, Chico cabeceou ao poste (57).

O Vitória B sentiu muitas dificuldades para construir ataques, criando bem menos perigo do que na primeira parte, e voltou a estar perto de sofrer o segundo golo, quando Mendes (71 minutos), isolado, atirou ao lado.

O Portimonense falhou o segundo golo e acabou por sofrer o empate, aos 75 minutos, por Índio, que atirou para as redes à terceira tentativa, após um remate ao poste de Rafa e um corte em cima da linha.

O tento galvanizou os vimaranenses, que se instalaram na área contrária, mas o Portimonense, apesar do sufoco, deu uma "machadada" nas aspirações do Vitória aos 88 minutos, quando Mica aproveitou uma confusão entre Freire e Simy para bater Assis.