Luís Albuquerque chegou à sala de conferência de imprensa visivelmente perturbado pelas incidências do jogo, que o Fátima perdeu por 2-1, nomeadamente, com a actuação do árbitro Bruno Paixão.

O líder dos ribatejanos não se conforma com a atitude do árbitro de Setúbal, que o mandou identificar no final do jogo, à saída para os balneários.

Albuquerque diz tratar-se de uma atitude de “prepotência e de abuso do poder” por parte de Bruno Paixão: “Ele conhece-me bem”, frisou, acrescentando: “Apenas lhe disse que não aceitava a dualidade de critérios que usou”.

Em causa está o facto de o primeiro golo do Feirense ter sido obtido “muito para além dos dois minutos concedidos pelo árbitro” no final da primeira parte, quando “o mesmo não se verificou na segunda parte, quando terminou o jogo sem deixar marcar um livre directo a nosso favor e não compensou uma substituição do Feirense já em período de descontos”.

O dirigente disse ter oferecido ao “senhor Bruno Paixão”, a braçadeira de delegado que envergou durante o jogo, marcando com esse gesto o final da sua carreira como dirigente desportivo.

O assunto será agora debatido no seio do clube, que continua no último lugar da Liga de Honra, somando nove pontos em 12 jogos.