O treinador do Mafra, Elói Zeferino, acusou hoje o presidente do Farense de ter «influências» na arbitragem fora das quatro linhas, que, na sua opinião, ditaram a subida dos algarvios à II Liga portuguesa de futebol.
«Neste país, as coisas fazem-se não pelo mérito, mas pelo compadrio e pela influência e o presidente do Farense, fê-lo», acusou Elói Zeferino, após um insuficiente triunfo por 3-1 na receção ao Sertanense.
A formação de Mafra terminou a Zona Sul da II Divisão no segundo lugar, com 64 pontos, menos um do que o Farense, que hoje venceu em casa a União de Leiria por 2-1, em encontro da 30.ª e última jornada da prova.
O técnico apontou influências na arbitragem em alguns jogos, nomeadamente com o Fátima e o 1.º de Dezembro, equipas que para o presidente do clube, José Cristas, «foram pagas para fazer antijogo» e «contribuíram» para o Mafra perder a liderança.
Elói Zeferino reconheceu o falhanço do objetivo, assumindo-se como «o único culpado» e acrescentando que o Mafra fez «a sua melhor época de sempre».
Hoje, no Estádio Dr. Mário Silveira, o Mafra dominou sempre o jogo e chegou ao intervalo a vencer por 2-0, com tentos de Tavares, aos 10 minutos, e Eduardo, aos 45.
O terceiro golo surgiu aos 65 minutos, de novo por intermédio de Eduardo, com o Sertanense a registar o único golo aos 86, num autogolo de Abel.
O golo do empate do União de Leiria, em Faro, levantou a assistência do Mafra e chegou a ser festejado, mas o segundo golo do Farense, na transformação de uma grande penalidade, afastou as esperanças dos mafrenses.
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