O presidente do Leixões, Carlos Oliveira, recusou este sábado, em comunicado, a ideia de que o clube já tenha sucessor para o atual técnico da equipa da II Liga de futebol, Horácio Gonçalves.
“Estive reunido ontem (sexta-feira) com o mister Horácio Gonçalves, transmitindo-lhe todo o meu apoio e garantindo-lhe que aquele não era o momento para, de alguma forma, se discutir uma eventual saída do comando técnico da equipa de futebol profissional do Leixões", diz a nota, divulgada hoje, na página do clube na Internet.
Em causa estão as notícias que avançam com o nome de Álvaro Magalhães para suceder ao atual técnico dos leixonenses, após uma semana agitada no Estádio do Mar, em que Horácio Gonçalves denunciou o caso de um jogador que foi despejado de casa, ameaçando mesmo deixar o cargo.
"Desminto categoricamente, por isso, que tenha sido feito algum acordo com qualquer outro treinador - tal como noticia hoje alguma comunicação social - para assumir o comando técnico do Leixões", pode ler-se no mesmo comunicado, assinado por Carlos Oliveira.
Na mesma nota, o presidente do emblema matosinhense garante que esta posição tem a "concordância inequívoca" da empresa brasileira J Winners, que assumirá uma posição maioritária na SAD do Leixões, a partir de 15 de março.
O dirigente denuncia ainda o facto de haver quem tente "tumultuar criminosamente o atual momento do Leixões", garantido, por isso, que, face ao facto de algumas pessoas já terem recebido ameaças graves, "o processo será encaminhado esta semana para a Polícia Judiciária".
Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do clube não esclareceu que ameaças estão em causa.
A 12 de dezembro, o Leixões anunciou que o presidente Carlos Oliveira tinha chegado a acordo para a cedência da posição maioritária que detém na SAD (56 por cento) à J Winners, mas a operação continua por concretizar e só quinta-feira Jaime Marcelo Conceição informou que tomaria posse a 15 de março.
Face ao impasse, que tem adiado a entrada dos fundos do novo investidor nos cofres do emblema de Matosinhos, Horácio Gonçalves, que orienta o Leixões desde maio de 2014, tem vindo a lamentar a situação e a apelar à sua rápida resolução.
Na quarta-feira, após o desafio frente ao Freamunde, que terminou com derrota dos leixonenses (0-1), a terceira consecutiva, disse mesmo que, se nada fosse feito, tomaria uma decisão quanto à sua continuidade no comando técnico da equipa.
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