O presidente da SAD do Santa Clara, Rui Cordeiro, disse hoje que "está extremamente feliz" porque se vai manter "o apoio" do Governo açoriano ao clube pela promoção da palavra "Açores", desvalorizando a suspensão da celebração do contrato-programa.

"Como santaclarense, e não como dirigente, estou extremamente feliz porque vamos manter o apoio e isso neste momento é o mais importante", afirmou Rui Cordeiro à Lusa, referindo-se a um contrato-programa com o Governo Regional dos Açores no valor de um milhão de euros.

O Governo açoriano anunciou hoje que decidiu suspender a celebração de um contrato-programa com o Santa Clara Futebol SAD para promoção da palavra "Açores" até estar resolvido o diferendo relativamente à presidência do clube.

"A leitura que nós fazemos mais uma vez é que o apoio foi mantido, se está suspenso a celebração do contrato por causa da questão da providência cautelar, enquanto santaclarense, estou feliz, por um lado, e por outro estou perfeitamente tranquilo porque a questão da providência cautelar vai ser resolvida no espaço de dois meses", disse.

O Santa Clara tem vivido momentos conturbados desde que há um mês Mário Batista foi destituído do cargo de presidente da Santa Clara Açores - Futebol SAD, na mesma Assembleia-geral que elegeu Rui Cordeiro para a presidência da SAD e que o levou a interpor uma providência cautelar, alegando "ilegalidade" no processo, que aguarda decisão do Tribunal.

A suspensão da celebração de contrato-programa com o Santa Clara foi anunciada hoje pela secretária regional Adjunta da Presidência, Isabel Rodrigues, quando em conferência de imprensa apresentava as conclusões da reunião do Conselho do Governo dos Açores que se realizou na quinta-feira à noite.

"É público que existe um diferendo relativamente à titularidade dos órgãos da SAD e o Governo [Regional dos Açores] entendeu suspender, até que essa questão se encontre resolvida, a celebração do contrato-programa", afirmou Isabel Rodrigues.

Para Rui Cordeiro, trata-se de "uma posição institucional" por parte do Governo Regional dos Açores e realçou que o mais importante "é a manutenção do apoio".

Contactado também pela agência Lusa, Mário Batista disse considerar a decisão do Governo Regional "ponderada" e "compreensível" e, por isso, "naturalmente" que a subscreve.

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