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O presidente da Câmara Municipal da Covilhã disse hoje ter sido informado de que o homólogo do Sporting da Covilhã tinha apresentado a demissão, mas Luís Veiga, líder da assembleia-geral do clube, disse ser apenas uma «intenção».
Segundo o autarca, que disse ter recebido na quinta-feira um telefonema de Luís Veiga, na origem da decisão estaria a inexistência de qualquer apoio por parte do município, que esta época ainda não definiu o valor do contrato desportivo com os serranos.
«É perante essas perspetivas que o senhor José Mendes veio falar comigo e me colocou essa questão de forma muito séria», explicou o presidente da assembleia-geral, em declarações à agência Lusa.
Luís Veiga disse que o clube só recebeu metade do apoio atribuído nos dois últimos anos, por a outra parte estar sujeita à contração de um empréstimo não concedido, e frisou que os "leões da serra" despenderam 80 mil euros em câmaras de vigilância e torniquetes e que gasta anualmente 150 mil euros com os 300 atletas das camadas jovens.
A ausência de resposta da edilidade «está a desequilibrar o orçamento», acentuou Luís Veiga, que reforçou ter havido apenas «uma conversa» com José Mendes, mas admitiu que a intenção do presidente do Sporting da Covilhã «poderá se concretizar».
Na reunião camarária, face às dificuldades expressas pelo clube, a autarquia aprovou a atribuição de 50 mil euros aos serranos até junho, parte do valor disponibilizado de imediato, e manifestou «completa disponibilidade para ajudar nos problemas existentes».
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