Em declarações à Lusa, o dirigente aveirense afirmou que depois de liquidado o mês de Outubro ao plantel, a prioridade será os montantes em falta aos trabalhadores. “De outra maneira o clube não vai encontrar a tranquilidade que precisa", referiu.

"Tenho estado em contacto permanente com o plantel e o que ressalvo é a grande união daquele balneário" disse António Manuel Regala, sublinhando: "Têm sido muito compreensivos e entendido a situação do clube”.

O presidente da Comissão Administrativa, eleita há cerca de um mês, fez também um balanço positivo das primeiras semanas de trabalho: "Sabíamos para o que vínhamos, queríamos tentar acalmar o momento dramático que o Beira-Mar vivia".

"Os problemas que encontrámos - prosseguiu - foram os conhecidos e também outros, mais desconhecidos, que me fizeram perceber que há muita gente que quer mal a este clube”.

António Manuel Regala explicou ainda que o Beira-mar fez face à crise financeira recorrendo sobretudo à acção dos sócios e a múltiplos acordos com patrocinadores, mas que esta é uma "missão para continuar".

"Os desafios que lançámos aos sócios estão a funcionar, tanto com a venda de títulos de salvação do clube, como donativos, sorteios e os patrocinadores, que contribuíram com uma injecção importante de dinheiro" concluiu.

Apesar da débil situação financeira, o Beira-mar encontra-se actualmente na segunda posição da Liga de Honra de futebol, com 23 pontos, a um ponto do Santa Clara.