Presidente e treinador do Mafra, José Cristo e Ricardo Sousa, respetivamente, exigiram hoje “mais respeito” pela equipa da II Liga de futebol, após a derrota em Penafiel, nos ‘descontos’, por 2-1, com polémicas grandes penalidades.
O presidente do Mafra, José Cristo, acompanhou o treinador Ricardo Sousa à sala de imprensa do estádio 25 de Abril, em Penafiel, e acusou o quarto árbitro de ter sido “incendiário e provocador”, afirmando até que “em Penafiel acontecem por vezes coisas estranhas”.
“Não tenho nada contra o Penafiel, mas dói-nos bastante e o que possa dizer não é bom para o futebol”, disse José Cristo, assegurando que, “se o Mafra tivesse uma condição financeira boa, ainda ia ao balneário e dava-lhes um prémio”.
José Cristo lamentou ainda que se vá gastar milhões para um edifício novo para a Liga e não haja verba para colocar videoárbitro (VAR) nos jogos da II Liga.
As queixas do Mafra resumem-se às (duas) grandes penalidades que decidiram o jogo a favor do Penafiel, aos 53 e 90+7 minutos, na primeira das quais acompanhada por uma dupla penalização, face à expulsão por acumulação de amarelos de Pedro Barcelos.
“Apetecia-me dizer muita coisa, mas não quero prejudicar o clube. Tenho um orgulho tremendo nos meus jogadores, fomos melhores com 11 e com 10. O Mafra merece mais respeito. Hoje, não fomos respeitados. Não queremos que nos deem nada, mas não nos tirem nada”, disse, por sua vez, Ricardo Sousa.
O treinador vencedor, Pedro Ribeiro, congratulou-se com a vitória, mas reconheceu que o Penafiel não fez um bom jogo.
“Andamos todos no futebol para procurar conquistar três pontos em todos os jogos, mas hoje temos a humildade de reconhecer que não fizemos um bom jogo. Foi muito difícil, mas estamos satisfeitos com os três pontos para a nossa caminhada”, disse Pedro Ribeiro, no final de um jogo com decisões polémicas.
O Penafiel derrotou o Mafra, por 2-1, na sétima jornada da II Liga de futebol, num jogo marcado por três grandes penalidades e uma expulsão.
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