O capitão do Sporting da Covilhã, Taborda, acredita que a equipa da II Liga pode subir de divisão esta época, mas sublinha que falta um maior envolvimento da cidade no apoio ao clube.
"O nosso sonho não pode passar ao lado disso [subida à I Liga]. Vamos tentar. É isso que temos vindo a fazer. Falta a cidade ficar mobilizada para esse objectivo, falta a cidade comparecer", disse Pedro Taborda na noite de quarta-feira, durante um colóquio sobre a história Sporting da Covilhã.
Na temporada em que os serranos voltaram a jogar no antigo campo, o Estádio Santos Pinto, onde apenas registam uma derrota para o campeonato, o guarda-redes dos "leões da serra" vê no grupo de trabalho uma dinâmica que o faz estar optimista na subida de divisão.
"Acho que é possível. Este ano é mesmo possível, mas não depende só de nós. Somos uma equipa forte a jogar em casa. Fora tivemos alguns contratempos, mas temos vindo a conquistar pontos e no final esses pontos podem vir a ser importantes", acentuou o veterano jogador, na iniciativa promovida pelo site História do Sporting Clube da Covilhã.
Pedro Taborda, que viu também o pai, o tio e o avó representarem o clube serrano, pede aos sócios que compareçam no estádio no próximo domingo e apela aos adeptos, empresários e forças vivas da Covilhã para que mostrem o seu apoio.
João Salcedas, antigo treinador e também ex-capitão dos serranos, afinou pelo mesmo diapasão. "Os anos 80 foram extraordinários. Neste momento o mais importante é criar uma envolvência à semelhança do que tivemos naquela época, porque estamos muito perto de fazermos de novo história", realçou o antigo central do clube.
O Sporting da Covilhã está no 5º lugar da II Liga, com 51 pontos, a oito do líder, Chaves, e a cinco dos lugares de subida.
No início da temporada a meta da equipa era garantir a manutenção "quanto antes" e depois de assegurado esse desígnio "fazer o melhor possível". Até agora a direcção não assumiu o objectivo de subir ao principal escalão do futebol nacional, de onde o Covilhã está afastado desde a época 1987/1988.
Comentários