A informação foi avançada cerca de uma hora depois de o presidente eleito, Miguel Ribeiro, ter manifestado desagrado pela falta de entendimento na marcação da data de tomada de posse, que foi marcada para terça-feira e estava adiada para quinta-feira.

“Para mim, há algo que é incompreensível, se somos todos da Académica, porque é que não há um entendimento quanto à data de tomada de posse”, enfatizou o dirigente, eleito no sábado como novo presidente da 'briosa'.

Ao final da tarde de hoje, após uma reunião com a direção cessante, Miguel Ribeiro informou os jornalistas que o presidente eleito da Mesa da Assembleia Geral tinha solicitado o agendamento da tomada de posse para a próxima quarta-feira.

Segundo afirmou, “não fica bem para a Académica dar uma imagem como tem sido dada, quase em género de ultimato, a marcar uma posse e depois não aparece ninguém”, reiterando que os estatutos preveem 15 dias após as eleições.

“A imagem da Académica mais uma vez está a ser lesada, pelo que espero que seja respondido afirmativamente ao pedido efetuado hoje pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral”, frisou.

Para Miguel Ribeiro, a tomada de posse deve ser preparada, “porque é uma cerimónia solene, em que uma nova direção vai tomar os destinos da ‘briosa’”.

Sobre a reunião de hoje com a direção cessante, em que o assunto da tomada de posse não foi abordado, o presidente eleito dos 'estudantes' disse que decorreu com elevação e foi produtiva.

“Há situações urgentes por resolver, que pensávamos que nesta data já poderiam estar eventualmente mais adiantadas, mas estou confiante que vamos resolver com um trabalho, mais uma vez, feito em contrarrelógio”, referiu.

Aos jornalistas, Miguel Ribeiro disse que esperava encontrar mais adiantado o processo de inscrição da Académica na Federação Portuguesa de Futebol, que termina no dia 20 de junho, depois da descida à Liga 3 ao fim de 88 épocas consecutivas entre os primeiro e segundo escalões de futebol nacionais.

O jurista Pedro Miguel Ribeiro, de 51 anos, venceu no sábado à noite as eleições para a direção da Académica, derrotando o atual presidente Pedro Roxo, que liderava o clube há cinco anos.

O candidato da Lista C obteve 625 dos votos, contra 458 da Lista D, registando-se ainda 46 votos brancos e 21 nulos.

A lista vencedora elegeu ainda Fernando Alves para a presidência da Mesa da Assembleia Geral, António Preto para o Conselho Fiscal e Luís Miguel Costa para o Conselho Académico.

Os 'estudantes' desceram esta época à Liga 3, ao fim de 88 épocas consecutivas entre os primeiro e segundo escalões de futebol nacionais, como último classificado da II Liga de futebol, com somente 17 pontos, fruto de apenas três vitórias e oito empates, além de 23 derrotas.

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