A União de Leiria, da II Liga, prometeu resolver “muito em breve” o atraso na demonstração de inexistência de dívidas, exigida pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Os leirienses foram a única sociedade desportiva dos dois campeonatos profissionais de futebol nacionais que não cumpriu a obrigação de comprovar o cumprimento salarial referente aos meses de maio, junho, julho e agosto, segundo a LPFP.
Como consequência, a LPFP notificou a União de Leiria para, “no prazo de 15 dias”, demonstrar o cumprimento salarial naqueles meses.
À agência Lusa, a SAD leiriense reconheceu hoje que existe “um pequeno atraso em relação à demonstração de pagamento do último mês”, situação que se verifica devido a “uma mera questão bancária”.
Os responsáveis da União de Leiria asseguram que a falha “está em processo de resolução e será sanada muito em breve, bastante antes do término do prazo legal para o efeito, conforme informação atempadamente enviada à LPFP”, sublinham.
A SAD recorda que “há um prazo para apresentar as demonstrações financeiras relativas ao cumprimento salarial e ainda um período de carência que permite resolver algum atraso que possa ter ocorrido”, situação que “muitas vezes acontece no mundo empresarial do qual o futebol profissional faz parte”.
Na época de 2023/24, foram retirados um total de quatro pontos ao Länk Vilaverdense por às “infrações de natureza salarial”, inicialmente um ponto, por incumprimento das demonstrações de inexistência de dívidas salariais relativas ao trimestre de setembro, e, depois, no fim da época, três, agravado por reincidência.
Para a presente temporada, o quadro sancionatório para estas infrações foi agravado praticamente para o dobro, prevendo a subtração entre cinco e oito pontos, em vez dos anteriores dois a cinco pontos.
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