Regressar a fase final do campeonato do mundo e disputar a final da Taça de África das Nações (CAN) é o sonho do antigo capitão dos Palancas Negras André Macanga, agora nas vestes de selecionador nacional adjunto.
Em entrevista, nesta quarta-feira, à Angop, na qual abordou a sua nova carreira, seleção nacional e os problemas do futebol angolano, o adjunto de Romeu Filemon apontou a presença nas duas competições como seu principal objetivo desportivo, a médio prazo, embora reconheça que será muito difícil.
No entanto, refere que é possível, desde que haja trabalho e empenho, tanto a nível organizativo como técnico. “Há ainda muita coisa por fazer, fez-se uma renovação que não foi bem-sucedida, por isso devemos repensar os métodos para atingir este fim. Nós, equipa técnica, vamos procurar os melhores do Girabola e juntar aos da diáspora para constituir um bom grupo”, sublinhou.
“Muitos craques angolanos não chegaram à fase final de um Mundial, eu fiz parte de uma geração histórica que disputou esta prova. Agora quero voltar a “sentir este sabor” como técnico”, salientou.
Quanto ao tempo de contrato, dois anos, disse que é muito reduzido para o que se pretende, mas que vão se esforçar o máximo para alcançar resultados positivos, que passa pela qualificação as provas continentais, e voltar a dar alegrias ao povo angolano.
André Macanga capitaneou a seleção de Angola no Africano das Nações de 2008, no Gana, onde os Palancas Negras, orientados por Oliveira Gonçalves, chegaram pela primeira vez aos quartos-de-final. Antes, no Mundial 2006 na Alemanha, foi sub-capitão.
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