Depois de ontem, Vincenzo Spadafora, ministro italiano da saúde, ter lançado a polémica ao afirmar que achava que Cristiano Ronaldo violou o protocolo italiano anti-Covid no regresso a Itália depois de ter testado positivo para a COVID-19, a Autoridade de Saúde de Turim já veio desmentir as declarações de Spadafora.
Em declarações ao jornal 'Tuttosport', Roberto Testiele, chefe do departamento de prevenção, explicou que o regresso de um infetado a Itália é possível desde que cumpridas todas as regras.
"Existe a possibilidade de mudança de um país para outro para indivíduos positivos à COVID-19, através de um voo médico com aviso ao departamento de saúde marítima, aérea e fronteiriça (USMAF). O trajeto do avião até casa deve de ser feito em ambulância particular. Estando assintomático, Ronaldo terá de ficar em casa durante dez dias, a contar desde o teste positivo", explicou.
Testiele realçou que Ronaldo não precisou de nenhuma autorização para regressar, à semelhança do que já tinha acontecido com outros jogadores.
"Não foi necessária autorização para o regresso de Ronaldo, que não fez nem mais nem menos do que alguns jogadores das seleções nacionais quando se infetaram no estrangeiro. Utilizou voo médico devidamente autorizado pela ISMAF e não precisou de outra autorização", afirmou.
O responsável conclui afirmando que Ronaldo violou os protocolos, não no regresso a Itália, mas na partida para Portugal.
"Ronaldo violou os protocolos, não quando voltou mas quando partiu para Portugal. Mas isso já se sabia: violou as regras no início do mês quando rompeu o isolamento", disse.
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