A Assembleia-Geral da FPF aprovou hoje o Relatório e Contas de 2012/13 com 97 por cento de votos e repudiou a atitude «incompreensível, patética e desprestigiante do presidente da FIFA em relação a Cristiano Ronaldo.

«Apoiamos a posição tomada pelo presidente da FPF, Fernando Gomes, acerca das declarações do presidente da FIFA, Joseph Blatter, cuja atitude incompreensível, patética e desprestigiante em relação ao nosso capitão [Cristiano Ronaldo] repudiamos», disse o presidente da Assembleia-Geral, José Luís Arnaut, no final da reunião.

Para Arnaut, a posição de Joseph Blatter «não dignifica» o futebol e revela uma «parcialidade que não é desejável em quem desempenha funções ao mais alto nível numa instituição que gere o futebol a nível mundial».

Fernando Gomes apresentou o Relatório de Atividades dos dois anos de mandato já cumpridos pelos atuais corpos gerentes e José Luís Arnaut destacou o facto de «60 por cento das propostas feitas pela atual direção já terem sido cumpridas, 20 por cento estarem em curso e 17 por cento para serem concretizadas nos dois anos que restam».

O presidente da Assembleia-Geral elogiou a gestão «profissional e criteriosa» da atual direção da FPF e aludiu ao Relatório e Contas 2012/13, o qual, encerrando «uma realidade nova em termos de critérios contabilísticos, apresenta novos patrocinadores, novas receitas e uma situação financeiramente equilibrada».

«Congratulo-me com o facto de a situação financeira ser estável e saudável», comentou José Luís Arnaut, informando que houve apenas um voto contra e duas abstenções por parte dos 62 delegados presentes ao Relatório e Contas 2012/13.

Questionado sobre se o pedido de desculpas público de Joseph Blatter colocava uma pedra sobre o assunto, Arnaut alegou que o presidente da FIFA «não cumpriu um requisito fundamental para o cargo que ocupa, que é o sentido de responsabilidade».

«Há alguns anos, não teria feito as declarações que fez. Considero-as patéticas», rematou.