O candidato Carlos Marta assumiu hoje que Toni será vice-presidente na sua lista para as eleições da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), após a apresentação do seu projeto à direção do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF).
«Pelo seu passado como jogador e treinador, o seu nome não deixa dúvidas a ninguém», disse Carlos Marta, em resposta à pergunta se o ex-treinador do Benfica integraria o elenco por si encabeçado, nas funções de vice-presidente para as seleções.
A sua entrada na lista de Carlos Marta irá colocar frente a frente Humberto Coelho, que será o “homem-forte” para as seleções da candidatura de Fernando Gomes, e Toni, duas antigas glórias do Benfica.
O presidente da Câmara Municipal de Tondela, para quem «mais importante que os nomes é a constituição de uma equipa coesa», confessou após o encontro com a direção sindical “sentir-se em casa”, uma vez que já desempenhou as funções de presidente da Assembleia-Geral do SJPF.
«Vim encontrar amigos, gente com ideias válidas, capaz de dar um contributo importante para o progresso do futebol nacional, com quem mantive um debate frutuoso e a quem vim apresentar as minhas propostas, estratégias e compromissos para o futuro da modalidade», frisou, assumindo «a convicção» de que está «bem preparado para se tornar no próximo presidente da FPF».
Sobre o eventual apoio do SJPF, Carlos Marta considerou que «todos os votos são decisivos» e espera agora «convencer os delegados da “mais-valia das suas propostas» e de que a sua candidatura «é a mais forte».
Por seu lado, o presidente do SJPF, Joaquim Evangelista, não quis assumir, para já, o apoio a Carlos Marta ou a qualquer outro dos candidatos.
«Falta ainda ouvir o comandante António Sequeira, após o qual iremos refletir sobre o nosso sentido de voto, na certeza de que este dependerá das equipas e das propostas a apresentar por cada um dos candidatos», afirmou Evangelista, para quem a candidatura apoiada pelo SJPF terá de «merecer a confiança» dos jogadores profissionais de futebol.
Evangelista congratulou-se com a aposta de duas das listas concorrentes em dois nomes com currículo para o futebol, como são os casos de Toni e Humberto Coelho, e expressou o desejo de que houvesse «apenas uma lista de candidatura única e de consenso» à presidência da FPF.
No entanto, o sindicalista não respondeu à questão se tal cenário seria viável nas atuais circunstâncias, em que existem três candidaturas no terreno, limitando-se a alegar que tal solução «faria sentido» no contexto de crise económica e social que o país atravessa.
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