O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) admitiu hoje que o acordo estabelecido com o antigo selecionador Carlos Queiroz foi «equilibrado» e até «pode ter sido barato», e preservou a imagem do organismo.

«Foi uma ponderação de risco. Se calhar foi caro fazer o acordo, mas vendo o possível resultado final até pode ter saído barato. Acho que foi um acordo equilibrado, no sentido do que estava em causa e, com este acordo, a imagem da FPF não ficou ferida», afirmou Fernando Gomes, num encontro com os jornalistas.

A 16 de setembro, a FPF e Queiroz chegaram a acordo quanto ao processo de despedimento do técnico, na véspera da primeira sessão do julgamento que opunha as partes, num entendimento que ambos entenderam «compor adequadamente as respetivas pretensões».

Na quebra do contrato de prestação de serviços com Carlos Queiroz, a direção da FPF, na altura presidida por Gilberto Madaíl, considerou que o selecionador nacional, em entrevista ao jornal Expresso, não respeitou a entidade patronal, razão que levou o organismo a concluir que a relação de confiança tinha sido afetada.

Na entrevista ao semanário, publicada a 14 de agosto de 2010, Carlos Queiroz revelou que Amândio de Carvalho o queria afastar do cargo de selecionador, referindo que o então vice-presidente da FPF para as seleções nacionais «decidiu por a sua cara na cabeça do polvo».

«Ambas as partes consideram que a apreciação em sede judicial do referido litígio, designadamente o julgamento que agora se iniciaria, em nada contribuiria para a defesa dos interesses da seleção nacional e do futebol português que entendem dever privilegiar», acrescentou a FPF, na altura do acordo.

O acordo «resolveu um problema da FPF», frisou Fernando Gomes, rematando: «Prefiro um mau acordo do que uma boa demanda».

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