Fernando Gomes pretende que Portugal acolha a final de uma competição europeia de futebol «nos próximos quatro anos», caso conquiste a presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), nas eleições de 10 de dezembro.

A medida consta das linhas gerais de candidatura do atual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que defende também a descentralização das Assembleias-Gerais da FPF, pelos vários distritos do país ao longo do mandato.

Fernando Gomes considera que a composição da Assembleia-Geral da FPF, que à luz dos novos estatutos passa a ter 84 delegados, inviabiliza a utilização das instalações da federação na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa.

«Com um total de 84 delegados, a sede da FPF deixa de ter condições para receber as AG, pelo que, para fazer fora, pode ser feita em qualquer localização», refere o projeto orientador de candidatura de Fernando Gomes, a que a agência Lusa teve acesso.

O candidato defende também a criação de um Conselho Superior do Futebol, com a presença de «todos os presidente dos clubes profissionais e todos os presidentes das associações, o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, da APAF (Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol) e dos treinadores».

«Trata-se de um espaço de ampla discussão e que visa iniciar um trajeto de maior ligação entre o futebol amador e o futebol profissional», explica o documento, cujas linhas gerais tem sido apresentado às várias associações distritais e estruturas de classe da modalidade.

As restantes medidas enquadram-se no âmbito do «desenvolvimento do futebol português», nomeadamente a «criação de um gabinete de estudos, em articulação com as universidades».

«Aproveitar o Centenário da Federação [em 2014] para lançar um programa vasto de promoção do futebol» e um «plano de ‘marketing’ e de posicionamento da marca: Futebol de Portugal», são as outras ideias defendidas pela candidatura de Fernando Gomes.

Além do atual presidente do atual presidente da LPFP, também o presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carlos Marta, e António Sequeira, ex-secretário-geral da FPF, já anunciaram as suas candidaturas à presidência federativa.