O selecionador português Fernando Santos fez esta quinta-feira a antevisão ao encontro da seleção portuguesa com a vizinha Espanha, agendado para amanhã às 18h30.

A convocatória: "Estão aqui 11 jogadores do Euro2016, dois são guarda-redes. O que mudou não foi a qualidade, mas as características. Tem sido claro. A equipa não tem a mesma forma de jogar. O ponto base, sim, mas depois os jogadores mudam o resto. Tem tudo a ver com as características dos jogadores. Não tenho dúvidas nenhumas que esta equipa não é uma equipa semelhante à de 2016. É mais perto de 2019, mais perto dessas nuances."

O adversário: "Entendemos ser um adversário certo para esta nossa preparação. É uma grande equipa e será um teste ótimo. Podemos perceber o que vamos poder fazer nos vários momentos do jogo. Não há muito tempo para melhorar, mas dará para melhorar algumas coisas. Não será um exame aos jogadores, mas sim à equipa. O que me interessa é o comportamento coletivo nos vários momentos do jogo. Só assim podemos melhorar e lutar pelo objetivo da equipa no Euro'2020. Durante a semana não dei nenhum treino a pensar na forma como joga Espanha. Só hoje vou falar com os jogadores um pouco sobre o futebol de Espanha."

O resultado: "Não será decisivo. Nenhuma seleção está preocupada com os resultados. É um jogo amigável mas de responsabilidade. Estamos a representar o nosso país, mas não podemos dar a carga de um resultado positivo e negativo. Antes do Euro 2016 perdemos com a Bulgária. Vamos lutar para ganhar. Sei que vai ser um grande jogo. Não sei se haverá equipas melhores tecnicamente do que Portugal."

Adeptos nas bancadas: "Ótimo... É positivo para Portugal também. Neste Euro é anormal porque 11 equipas vão jogar em casa. Neste caso há 11 anfitriões. Jogam em casa, com o seu público. Jogam em casa e isso favorece sempre. Nós temos um conjunto de jogadores que gostam de jogar com público, seja em casa ou fora. Recordamos o jogo com a Hungria, em que jogámos lá e que ganhámos (1-0) com tremenda dificuldade. Futebol sem público é que não ajuda a ninguém."