Em causa estão os acontecimentos de 16 de Maio, na Covilhã, durante o estágio de preparação para o Campeonato do Mundo da África do Sul, quando uma brigada de controlo da ADoP foi alegadamente insultada por Carlos Queiroz.
Um dos médicos que compunham a equipa justificou, no âmbito do inquérito dirigido e elaborado pelo Instituto de Desporto de Portugal (IDP), a não realização de um dos exames com o estado de perturbação em que ficou depois dos termos impróprios utilizados pelo seleccionador.
Queiroz contestou a 9 de Agosto a nota de culpa que lhe foi entregue pelo Conselho de Disciplina (CD) da FPF e apresentou nove testemunhas, entre as quais Alex Ferguson, Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira.
O técnico luso afirmou estar de consciência tranquila e manifestou o desejo de que o processo fosse resolvido e arquivado "o mais rápido possível”, de modo a poder concentrar-se “totalmente” na fase de qualificação para o Europeu de 2012.
“Tenho absolutamente todas as condições (para continuar). Tenho consciência do trabalho efectuado, a direcção da FPF tem sido inequívoca no apoio a esse trabalho e a esmagadora maioria dos adeptos, até nas sondagens, continua a manifestar-me apoio, que também tem vindo, inequivocamente, dos jogadores”, afirmou na altura Carlos Queiroz.
A selecção portuguesa inicia a fase de qualificação para o Europeu frente ao Chipre, a 3 de Setembro, em Guimarães, após o que joga na Noruega, a 7 do mesmo mês.
“A conclusão só pode ser arquivar completamente este processo e reforçar a ideia de que houve factos que foram entendidos como provados e que provocaram alguma precipitação em alguns responsáveis”, disse Queiroz após a audição às testemunhas.
A Direcção da FPF reúne-se pelas 17:30 de quinta-feira, na sede do organismo, para analisar as conclusões do processo disciplinar movido a Carlos Queiroz, no âmbito dos alegados insultos aos elementos do ADoP.
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